Vista embaçada, olhos lacrimejando e sensação de areia nos olhos. Esses são alguns dos principais sintomas presentes na síndrome do olho seco.
A síndrome do olho seco é caracterizada como uma anomalia presente na produção ou qualidade das lágrimas, o que faz com que o olho fique mais seco do que o normal, causando ressecamento na na córnea e na superfície do olho.
As lágrimas são formadas por minerais, vitaminas, proteínas e lipídios, substâncias importantes que permitem produzir lágrimas de qualidade para lubrificar e hidratar a córnea. Portanto, não apenas a quantidade, mas a qualidade das lágrimas também é um fator que influencia para o surgimento do olho seco.
Normalmente os sintomas da síndrome do olho seco se tornam mais intensos ao final do dia, após o uso de telas de celulares e computadores, ou exposição a ambientes com vento ou ar condicionado. A síndrome, que predomina em pessoas com mais de 40 anos de idade, afeta principalmente pessoas que trabalham por muitas horas em frente ao computador.
Os principais sintomas são:
Olhos vermelhos e irritados;
Coceira;
Ardor nos olhos;
Fotofobia;
Sensação de corpo estranho ou “areia”;
Aumento da sensibilidade à luz do sol;
Lacrimejamento constante.
É importante reforçar que assim que os sintomas forem notados, deve-se ir a um médico oftalmologista o quanto antes para que ele possa indicar o tratamento mais adequado. Casos não tratados da doença, podem progredir para um comprometimento na córnea. Em situações mais graves pode até mesmo comprometer a visão, por isso, todo cuidado é necessário.
As causas são variadas. A principal delas inclui trabalhar em locais muito secos, com muito ar condicionado ou vento. O uso de alguns medicamentos, como antialérgicos, antidepressivos ou remédios para resfriados podem ter como efeito colateral a diminuição da produção de lágrimas, contribuindo também, para o surgimento desta condição. Alguns outros fatores incluem:
Anormalidades nas pálpebras;
Disfunção das glândulas lacrimais decorrente de doenças sistêmicas e autoimunes entre as quais: artrite reumatóide, lúpus, síndrome de Sjögren, entre outros);
Excesso de exposição ao sol